(fragmentos)
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Sou a palavra cacimba
prá sede de todo mundo
e tenho assim minha alma
água limpa e céu no fundo.
Meu canto é faca de charque
voltada contra o feitor
dizendo que minha carne
não é de nenhum senhor.
Sou quicumbi e moçambique
no compasso do tambor.
Sou um toque de batuque
em casa de gege-nagô.
Sou a bombacha de santo,
sou o churrasco de Ogum.
Entre os filhos desta terra
naturalmente sou um.
(...)
No sul o negro charqueou
lavrou
carreteou
no sul o negro remou
teceu